quinta-feira, 5 de maio de 2011

Duo Ouro Negro com Sivuca - Africanissimo LP [EMI, 1959]



Duo Ouro Negro com Sivuca - Africanissimo LP [EMI, 1959]



faixas:

Lado A

1. Kurikutela
2. Mana Fatita
3. Kangrima
4. Muxima
5. Eh! Sambá
6. Maria Candimba

Lado B

1. Dekhnni
2. Carnaval de Luanda
3. Katéria
4. Minha Mulata
5. Upa Neguinho
6. Singing My Song



link para download:

http://www.mediafire.com/sivucaduoouronegro

Quando em 59 Sivuca foi demitido da rádio Tupi por aderir a uma greve de reivindicação salarial. Se juntou ao grupo Brasilia Ritmos durante 3 meses.
O grande mestre retorna a Europa com o grupo Os Brasileiros. Durante a excursão não tornou ao Brasil, e foi contratado por uma boate de Lisboa e lá ficou até o ano seguinte.
Residiu em Lisboa durante nove meses e, nessa época, gerou o primeiro disco de música Angolana: "Africaníssimo - Sivuca/Duo Ouro Negro"
Duo Ouro Negro era um grupo musical criado em 1956 na Angola, por Raúl Indipwo e Milo MacMahon.

No final dos anos 60, Sivuca e Duo Ouro Negro voltam a se cruzar, convidado pelo marido e também empresário da cantora Miriam Makeba. Sivuca passa a dirigir seu conjunto e acompanhado a cantora em excursões pela África, Europa, Ásia e América.

Disse Raúl, "[...] voltamo-nos a encontrar com Sivuca, desta feita com Miriam Makeba. Surgiu logo a ideia da reedição destas canções que hoje serão actuais, ponto de partida de toda a música de percursão no Mundo".


http://www.youtube.com/watch?v=B5YLd_1tjys


Tacioli - Sivuca, como apareceu a oportunidade de trabalhar com a Miriam Makeba?
Sivuca - Miriam Makeba foi em 1965, no final do ano. Ela precisava de um violonista, um contrabaixista e um percussionista. Aí eu fui lá fazer um teste de violão na mão. Quando me mostravam como era o ritmo que ela cantava, era a mesma coisa que um ritmo nordestino, que nós chamamos de balaio. Fui tocar o balaio pra ela cantando. Ela olhou pra mim... A filha dela falava francês e eu não falava nada de inglês. Nessa altura eu já falava francês. “Sivuca, minha mãe quer saber onde é que o senhor aprendeu o ritmo sul-africano tão bem?” Eu disse: “Diga a ela que foi por assimilação. Estou fazendo um ritmo nordestino chamado balaio que é igual ao que ela chama de upacanga, da África do Sul”. Aí fui logo contratado por ela.
Almeida - Mas quem te recomendou?
Sivuca - Foi um contrabaixista americano chamado Don Payne, que disse ao marido da Miriam: “Ó, vou recomendar uma pessoa, que pra mim é a pessoa certa para trabalhar com a Miriam”. Aí ele me recomendou e eu fui lá. Mas aí essa audição que começou às três da tarde, terminou às duas da manhã com todo mundo de fogo. Miriam era muito amiga de Jorge Ben, Jorge Benjor, e começou a cantar “Mas que nada” e eu comecei a acompanhá-la. Ela vibrou! Aí fiquei quatro anos e meio trabalhando com a Miriam.

Leiam essa entrevista depois!!!(http://www.gafieiras.com.br/ListAllInterviewsParts.php?IDInterview=29&IDArtist=28)

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